Como destaca o gestor Márcio Velho da Silva, o saneamento é saúde: essa frase simples sintetiza a importância vital da infraestrutura adequada para garantir a qualidade de vida e o bem-estar das populações. A presença de sistemas eficientes de saneamento básico, como abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, além do manejo adequado de resíduos, impacta diretamente na prevenção de doenças e na redução da mortalidade, especialmente em comunidades vulneráveis.
Por que o saneamento é saúde para a população?
O saneamento é saúde porque cria condições fundamentais para a manutenção da higiene pessoal e do ambiente, dificultando a proliferação de agentes infecciosos. A falta de acesso a água limpa e ao sistema de esgoto é uma das principais causas de doenças de veiculação hídrica, como diarreias, hepatite A, cólera e outras infecções intestinais. Segundo Márcio Velho da Silva, essas enfermidades, embora simples de prevenir, ainda causam milhares de mortes, principalmente entre crianças, em regiões onde o saneamento é precário.
Além disso, o saneamento contribui para a melhora das condições socioeconômicas, pois a população saudável tem maior capacidade de trabalho e aprendizado. A infraestrutura adequada reduz o absenteísmo escolar e no trabalho causado por doenças relacionadas à má qualidade da água e do ambiente, refletindo positivamente no desenvolvimento econômico das comunidades. Portanto, investir em saneamento básico é promover saúde pública e desenvolvimento social ao mesmo tempo.
Quais doenças o saneamento básico ajuda a prevenir?
De acordo com o gestor Márcio Velho da Silva, o saneamento básico ajuda a prevenir diversas doenças, especialmente aquelas transmitidas pela água e pelo contato com ambientes contaminados. Entre as mais comuns estão as doenças diarreicas agudas, que são causadas por vírus, bactérias e parasitas presentes em águas contaminadas por esgoto. Essas doenças provocam desidratação e podem levar à morte, especialmente em crianças pequenas, o que torna o acesso ao saneamento um fator decisivo para a sobrevivência infantil.

Outra enfermidade evitada pelo saneamento é a leptospirose, uma infecção bacteriana transmitida pela urina de roedores presentes em ambientes alagados ou sujos. O correto manejo de resíduos sólidos e o sistema de drenagem urbana reduzem o acúmulo de lixo e água parada, minimizando o risco de proliferação desses roedores e, consequentemente, das doenças que eles transmitem.
Como o investimento em infraestrutura de saneamento pode salvar vidas?
O investimento em infraestrutura de saneamento tem um impacto direto e comprovado na redução da mortalidade por doenças relacionadas à falta de água potável e esgotamento sanitário. A construção de redes de abastecimento de água tratada e sistemas de esgoto permite o acesso a serviços básicos que impedem a contaminação de alimentos e ambientes, reduzindo drasticamente os casos de infecções e complicações graves.
Além disso, a infraestrutura adequada possibilita a implementação de programas de educação sanitária e saúde pública, fortalecendo as ações preventivas e aumentando a conscientização da população sobre a importância do saneamento para a saúde. Conforme o gestor Márcio Velho da Silva, essa combinação de estrutura e informação promove um ciclo positivo que contribui para o bem-estar geral da sociedade.
Saneamento é saúde: essa conexão deve ser entendida e valorizada por toda a sociedade, governos e gestores públicos. A infraestrutura adequada de saneamento básico é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças, proteger o meio ambiente e salvar vidas, especialmente em regiões mais vulneráveis. Investir em saneamento não é apenas uma questão técnica, mas um compromisso com o futuro e a dignidade humana. Garantir água limpa, esgoto tratado e manejo correto de resíduos é garantir saúde, desenvolvimento e qualidade de vida para as gerações presentes e futuras.
Autor: Lia Xan