O desenvolvimento econômico do Maranhão depende diretamente da força do comércio local, e, segundo Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, secretário de estado da agricultura e pecuária no Maranhão, ampliar a competitividade dos pequenos produtores é essencial para gerar renda, estimular a circulação de produtos regionais e fortalecer os municípios. As políticas públicas integradas e estratégias de sustentabilidade podem transformar a realidade de inúmeras famílias que dependem do comércio regional para manter suas atividades produtivas, e investir na base produtiva é o primeiro passo para impulsionar o crescimento equilibrado do estado.
O comércio regional é profundamente influenciado pela capacidade de produção e escoamento dos alimentos e produtos do campo. Entretanto, pequenos produtores enfrentam obstáculos históricos, como dificuldade de acesso a crédito, falta de infraestrutura adequada, logística precária e baixa integração com mercados mais estruturados, e conforme expõe o gestor público, superar essas barreiras exige articulação entre governo, cooperativas, associações e iniciativa privada, garantindo condições mais favoráveis para quem sustenta a economia local com sua produção diária.
Venha neste artigo compreender porque um comércio regional pode ser fortalecido e se sobressair na produção a longo prazo.
A importância de fortalecer a cadeia produtiva regional
A base da economia maranhense está conectada à produção familiar e ao comércio de pequena escala, especialmente em municípios do interior onde feiras, mercados públicos e pontos de venda direta representam grande parte da renda das comunidades. Quando essa cadeia é fortalecida, ocorre um impacto positivo em toda a estrutura econômica: comerciantes ganham mais movimentação, produtores ampliam suas vendas e consumidores têm acesso a alimentos mais frescos e de qualidade.
Ao investir em infraestrutura e políticas de apoio ao pequeno produtor, o Maranhão cria condições mais sólidas para enfrentar as oscilações do mercado e reduzir desigualdades regionais. Fabio Jose Gentil Pereira Rosa destaca que ações como melhoria de estradas vicinais, ampliação de espaços adequados para comercialização e incentivo ao cooperativismo são fundamentais para aumentar a competitividade e abrir portas para novos mercados.
Sustentabilidade como eixo de desenvolvimento econômico
Com a crescente preocupação ambiental e as tendências de consumo mais conscientes, o comércio sustentável torna-se uma vantagem competitiva. Consumidores de diversas regiões do país vêm buscando produtos com menor uso de agrotóxicos, maior valor nutricional e origem transparente. Conforme apresenta Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, isso coloca o Maranhão em uma posição estratégica, já que a agricultura familiar regional possui grande potencial para ofertar alimentos cultivados com técnicas menos agressivas ao meio ambiente.
A transição para práticas de produção mais sustentáveis exige orientação técnica, modernização de processos e incentivo a tecnologias limpas, como bioinsumos e biodefensivos. Além de reduzir impactos ambientais, essas soluções diminuem custos para o produtor e aumentam o valor agregado dos alimentos.
A sustentabilidade não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para que o comércio regional se mantenha competitivo e alinhado às exigências do mercado contemporâneo.
Diversificação e ampliação de mercados como chave para 2026
Outro ponto central frisado por Fabio Jose Gentil Pereira Rosa é a importância da diversificação produtiva e comercial. Muitos pequenos produtores dependem de uma única cultura ou de um único ponto de venda, o que aumenta a vulnerabilidade econômica, especialmente em períodos de variação climática ou oscilação de preços. Ao diversificar sua produção e atuar em diferentes mercados, o produtor amplia a segurança da renda e fortalece sua presença regional.
Além disso, ampliar a relação entre produtores e consumidores por meio de feiras organizadas, canais digitais, programas de compras públicas e redes de colaboração com restaurantes e mercados locais gera novas oportunidades de negócio. Portanto, criar pontes entre produção e consumo é essencial para dinamizar o comércio regional e garantir que os produtos maranhenses circulem com mais facilidade tanto dentro quanto fora do estado.
A relevância da qualificação técnica e do apoio institucional
A profissionalização do comércio regional também depende de capacitação constante, isso porque, como explica Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, oferecer cursos de gestão, técnicas de produção sustentável, boas práticas de manipulação e estratégias de venda fortalece pequenas unidades produtivas e aumenta sua capacidade de competir em mercados exigentes. O papel das instituições públicas e privadas é determinante para que essa formação chegue a mais agricultores e comerciantes.
Ele ainda destaca que políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento regional só geram resultados concretos quando associadas a acompanhamento contínuo, investimentos em infraestrutura e incentivos ao uso de tecnologias que melhorem a produtividade. Dessa forma, o Maranhão avança para um modelo econômico mais equilibrado, onde desenvolvimento, sustentabilidade e justiça social caminham lado a lado.
Rumo a uma economia regional mais forte e sustentável
Fortalecer o comércio regional é essencial para construir um Maranhão mais próspero e resiliente. Tal como alude Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, 2026 representa uma oportunidade para impulsionar novos ciclos de desenvolvimento, estimulando práticas sustentáveis, ampliando mercados e garantindo condições dignas para quem vive do próprio trabalho no campo e no comércio local. A integração entre produtores, consumidores e poder público será fundamental para que o estado avance de forma estruturada e sustentável.
Ao valorizar pequenos produtores e promover políticas que ampliam sua competitividade, o Maranhão fortalece suas bases econômicas e cria condições para um futuro mais justo e equilibrado. Fabio Jose Gentil Pereira Rosa considera que esse é o caminho para transformar potencial em realidade e promover desenvolvimento duradouro.
Autor: Lia Xan
