Como elucida a comentadora Nathalia Belletato, o autoexame é uma prática fundamental para a saúde da mulher, especialmente quando se trata de identificar sinais precoces de doenças como o câncer de mama e outros problemas relacionados ao sistema reprodutivo. Incorporar esse hábito à rotina permite um maior conhecimento do próprio corpo e pode ser a chave para um diagnóstico precoce, aumentando significativamente as chances de tratamento bem-sucedido.
Apesar de sua simplicidade, o autoexame ainda é subestimado por muitas mulheres, devido à falta de informação ou à crença de que ele substitui exames médicos regulares. Leia para saber mais!
O que é o autoexame e por que ele é importante?
O autoexame é um método simples e não invasivo que permite à mulher conhecer melhor o próprio corpo, identificando alterações que podem indicar problemas de saúde. No caso do câncer de mama, por exemplo, o autoexame auxilia na identificação de nódulos ou mudanças no tecido mamário que merecem atenção médica. Essa prática não substitui exames clínicos e de imagem, mas serve como um complemento valioso para o acompanhamento médico.
A importância do autoexame está na sua capacidade de empoderar as mulheres, promovendo a detecção precoce de doenças. Segundo a comentadora Nathalia Belletato, quando mudanças suspeitas são percebidas rapidamente, aumenta-se a chance de iniciar tratamentos eficazes em estágios iniciais da condição. Além disso, o autoexame estimula um vínculo mais forte com o autocuidado, incentivando uma postura ativa em relação à própria saúde.
Como realizar o autoexame corretamente?
Conforme ressalta Nathalia Belletato, o autoexame das mamas deve ser realizado de maneira sistemática para garantir que nenhuma área seja negligenciada. Começa-se pela observação, em frente a um espelho, com os braços em diferentes posições: ao lado do corpo, levantados e apoiados nos quadris. Isso ajuda a identificar alterações visíveis como retrações, inchaços ou alterações na pele.
Após a observação, parte-se para a palpação. Com a ponta dos dedos, a mulher deve examinar cada mama em movimentos circulares, cobrindo toda a área do tecido mamário até as axilas. É importante aplicar pressão variada para identificar possíveis alterações superficiais e profundas. A prática deve ser realizada com calma, idealmente uma vez ao mês.
Quando é o momento ideal para realizar o autoexame?
O momento ideal para realizar o autoexame das mamas é alguns dias após o término do ciclo menstrual, quando os hormônios estão mais estabilizados e as mamas estão menos sensíveis ou inchadas. Para mulheres que não menstruam mais, como no caso de menopausa, recomenda-se escolher um dia fixo do mês para facilitar a criação de uma rotina.
Essa periodicidade ajuda a mulher a conhecer melhor seu corpo e a perceber mudanças que podem ocorrer de um mês para o outro. Como explica Nathalia Belletato, a regularidade também contribui para a formação de um hábito saudável, que, combinado com visitas regulares ao médico, fortalece o cuidado preventivo.
Quais sinais devem ser observados durante o autoexame?
Durante o autoexame, a mulher deve estar atenta a alterações como nódulos ou endurecimentos, principalmente se forem indolores e persistentes. Conforme aponta Nathalia Belletato, mudanças na textura ou coloração da pele, retrações ou descamações ao redor do mamilo também são sinais de alerta.
Outro aspecto importante é observar se há secreções nos mamilos, especialmente se forem sanguinolentas ou transparentes. Qualquer anormalidade identificada deve ser relatada imediatamente a um médico, que pode solicitar exames complementares para esclarecer a situação.
O autoexame é suficiente para prevenir doenças?
Embora o autoexame seja uma ferramenta importante, ele não substitui o acompanhamento médico regular e exames como a mamografia, que é essencial para a detecção precoce do câncer de mama. O autoexame deve ser visto como um primeiro passo, mas o diagnóstico definitivo e completo depende de tecnologias avançadas e de uma análise médica especializada.
No mais, o autoexame não abrange outras doenças femininas, como câncer de colo do útero. Como expõe Nathalia Belletato, para uma abordagem preventiva completa, é fundamental realizar exames ginecológicos de rotina, como o Papanicolau, e adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos.
Autoexame e cuidado integral
Em suma, o autoexame é um aliado poderoso na promoção da saúde da mulher, incentivando o autocuidado e a detecção precoce de doenças. Incorporá-lo à rotina pode salvar vidas, mas é importante lembrar que ele deve ser complementado por consultas médicas regulares e exames de imagem. Ao conhecer melhor o próprio corpo, a mulher assume um papel ativo em sua saúde, fortalecendo a prevenção e aumentando a chance de tratamentos eficazes. Cuide-se, conheça-se e esteja atenta aos sinais que o seu corpo pode apresentar.