O Brasil fora do Mapa da Fome é mais do que uma conquista estatística, é um reencontro com a dignidade. O anúncio oficial da Organização das Nações Unidas marca um momento de celebração e reflexão para o país, que havia regressado a esse triste cenário em 2018. Agora, com políticas públicas reforçadas, ampliação de programas sociais e um olhar mais atento à segurança alimentar, o Brasil fora do Mapa da Fome representa a retomada de um compromisso moral com os que mais precisam. Esta conquista é uma resposta concreta à urgência que pairava sobre as mesas vazias de milhões de brasileiros.
A trajetória até o Brasil fora do Mapa da Fome foi construída com muito suor, pressão social e decisões políticas certeiras. O aumento no valor do Bolsa Família, a retomada de programas como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o fortalecimento da agricultura familiar foram peças fundamentais. O Brasil fora do Mapa da Fome é também fruto da ampliação do acesso à merenda escolar, da regulação de preços de alimentos e de um esforço conjunto entre governos federal, estaduais e municipais. O país, mais uma vez, mostra que quando se coloca o povo em primeiro lugar, os resultados aparecem.
Estar com o Brasil fora do Mapa da Fome é também corrigir uma chaga aberta por decisões erráticas do passado. Entre 2019 e 2022, cortes em políticas públicas e o desmonte de conselhos de participação social contribuíram para o aumento da miséria. Agora, com o Brasil fora do Mapa da Fome, a reconstrução dessas estruturas começa a surtir efeito. Os dados apontam uma redução no número de pessoas que vivem em insegurança alimentar grave, e a própria ONU reconhece os esforços do país como um exemplo a ser seguido.
O Brasil fora do Mapa da Fome também carrega um peso simbólico. É a afirmação de que a fome não é natural nem inevitável. É o resultado de escolhas — ou da ausência delas. O combate à fome exige políticas públicas permanentes e fiscalizadas, exige que a sociedade cobre e participe. O Brasil fora do Mapa da Fome não pode ser entendido como ponto de chegada, mas como ponto de partida para que jamais se permita um retrocesso. A história já mostrou que não há estabilidade possível quando o povo tem fome.
O impacto de ver o Brasil fora do Mapa da Fome se reflete diretamente na economia e na autoestima do país. Com mais gente alimentada, há mais saúde, mais produtividade e menos pressão sobre os sistemas de saúde e assistência social. O Brasil fora do Mapa da Fome significa também novos horizontes para crianças que antes iam à escola com o estômago vazio. Significa agricultores com apoio real para escoar sua produção. É um ciclo de prosperidade que começa com o prato cheio e vai muito além da mesa.
O reconhecimento internacional de um Brasil fora do Mapa da Fome fortalece a posição do país em debates globais sobre sustentabilidade, desigualdade e desenvolvimento humano. O Brasil fora do Mapa da Fome mostra que, mesmo com todos os desafios, é possível priorizar os mais vulneráveis. E isso reverbera no cenário internacional, atraindo parcerias, investimentos e respeito. Num mundo assolado por guerras, crises climáticas e desigualdade, ver o Brasil fora do Mapa da Fome é um alento e um exemplo de resistência e reconstrução.
Entretanto, manter o Brasil fora do Mapa da Fome exigirá vigilância constante. A inflação dos alimentos ainda preocupa, e a crise climática pode comprometer a produção agrícola. É necessário que o Brasil fora do Mapa da Fome não seja apenas manchete, mas política de Estado. Os Conselhos de Segurança Alimentar devem ser fortalecidos, e a população deve ser parte ativa da construção de soluções duradouras. A fome é sorrateira: quando não combatida com firmeza, ela volta pelos cantos mais frágeis da sociedade.
O Brasil fora do Mapa da Fome reacende a memória de um país que já provou ao mundo que a fome não é destino, é descaso. Com vontade política, participação popular e justiça social, é possível reescrever o futuro. Que o Brasil fora do Mapa da Fome seja um marco não apenas de superação, mas de compromisso contínuo com a vida. Porque, como dizia o velho poeta do sertão, quem tem fome tem pressa — e quem mata a fome acende esperança.
Autor: Lia Xan