Expandir para mercados internacionais deixou de ser exclusividade das grandes corporações. Conforme o empresário Mariano Marcondes Ferraz, com o avanço da tecnologia, a digitalização dos processos e a maior acessibilidade às informações sobre mercados estrangeiros, os pequenos negócios também podem se inserir nesse cenário competitivo e promissor. Por isso, entender como pequenas empresas podem entrar no comércio exterior sem medo é essencial para quem busca novas oportunidades, diversificação de receita e posicionamento global.
Como pequenas empresas podem entrar no comércio exterior sem medo?
Para começar, é importante desmistificar a ideia de que o comércio exterior é burocrático demais ou inviável para negócios de menor porte. Na verdade, entender como pequenas empresas podem entrar no comércio exterior sem medo depende, antes de tudo, de planejamento e acesso às informações certas. Muitas oportunidades no mercado internacional estão disponíveis para empresas menores, principalmente aquelas que oferecem produtos de nicho, soluções artesanais ou serviços especializados.
Outro ponto relevante é que a legislação brasileira conta com linhas de crédito e programas de apoio específicos para micro e pequenas empresas que desejam exportar ou importar. O próprio governo, por meio da ApexBrasil e do Sebrae, oferece capacitações, consultorias e parcerias estratégicas para que o pequeno empreendedor possa se preparar adequadamente. Com isso, o acesso a mercados estrangeiros se torna mais viável e menos intimidador.

De acordo com o investidor Mariano Marcondes Ferraz, investir em qualificação e buscar orientação com profissionais ou empresas especializadas em comércio exterior reduz os riscos e aumenta as chances de sucesso. Agências despachantes, consultorias de importação/exportação e sistemas digitais de comércio internacional ajudam a guiar os pequenos empresários durante todo o processo. Assim, é possível conquistar clientes fora do país sem medo e com mais segurança.
Quais são os primeiros passos para começar a exportar ou importar?
Antes de realizar qualquer operação internacional, o empreendedor precisa organizar sua empresa para atender as exigências do mercado externo. Isso inclui desde o registro correto no Radar Siscomex até a adequação de embalagens, documentos e processos logísticos. Pesquisar os requisitos específicos do país de destino ou origem dos produtos também é essencial para evitar problemas futuros.
Assim como destaca o empresário Mariano Marcondes Ferraz, a análise de viabilidade financeira é outro passo fundamental. É necessário calcular custos de transporte, tributos, seguros e possíveis taxas alfandegárias, além de estimar prazos e condições de pagamento. Com essas informações, o empresário consegue definir preços competitivos e estratégias de negociação adequadas para o mercado internacional.
Quais os riscos e como minimizá-los no comércio exterior?
Toda operação internacional envolve riscos, como variação cambial, barreiras alfandegárias, custos extras inesperados e inadimplência de clientes estrangeiros. Para lidar com esses desafios, é importante manter uma gestão financeira sólida, contratar seguros adequados e trabalhar com contratos bem elaborados, preferencialmente com a ajuda de profissionais especializados em comércio exterior.
Outro risco recorrente é o desconhecimento das normas e exigências dos mercados internacionais, que podem inviabilizar a entrada de produtos ou gerar custos elevados. Segundo Mariano Marcondes Ferraz, investir em capacitação e consultar fontes oficiais de informação ajuda a evitar erros comuns. Participar de feiras e rodadas de negócios internacionais também é uma forma eficiente de compreender as demandas de cada mercado e se conectar com parceiros confiáveis.
Quais as vantagens de internacionalizar uma pequena empresa?
Entrar no comércio exterior permite que o pequeno negócio acesse novos mercados e públicos, o que contribui para o aumento do faturamento e redução da dependência do mercado interno. Diversificar as operações é uma estratégia inteligente para enfrentar crises econômicas locais e aproveitar oportunidades em regiões onde a demanda está em alta.
Por fim, o ganho de competitividade é outra vantagem. Quando uma empresa começa a atuar internacionalmente, precisa se adaptar a padrões globais de qualidade, logística e atendimento. Como elucida o investidor e empresário Mariano Marcondes Ferraz, isso eleva o nível dos produtos e serviços oferecidos, tornando a marca mais forte e respeitada também no mercado nacional.
Autor: Lia Xan